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Desporto

Linhas de Torres Vedras a Pé

2010-06-20 a 2010-06-20 | Concentração: 09h00

Concentração: Largo principal de Figueiredo » Freguesia de São Pedro e Santiago - 39º03'26.48" N 9º13'28.25" O

 

As Linhas de Torres Vedras, construídas com vista a impedir o sucesso da terceira invasão francesa, pretendiam tirar partido da geografia acidentada da região. O terreno foi reforçado através da fortificação de um conjunto de pontos estratégicos e os obstáculos naturais foram modificados, com o objectivo de torná-los mais fortes face ao inimigo e dificultar a penetração das Linhas. 

 

Com a realização desta actividade pretende-se dar a conhecer as Linhas de Torres Vedras no concelho. Este percurso terá 11 Kms e uma duração de cerca de 3 horas. Decorrerá ainda um passeio infantil com uma extensão de 4 Kms.

Pontos de interesse: Forte da Archeira, Forte de Feiteira, Forte de catefica, Troço de Estrada Militar

 

Obra militar nº 128 I Forte da Archeira

Guarnição de 500 homens

Forte munido com 6 bocas de fogo (calibre 12)  

Também conhecido como 'Cheira'. O Forte da Archeira apresenta um perímetro de 436,48m e uma área de cerca de 9.534,44m2.

Constituindo parte do dispositivo de defesa desta posição, a par dos fortes do Catefica e da Feiteira, a Norte desta fortificação. Defendia os vales de Runa e da Ribaldeira, sob o comando, respectivamente, do Barão d'Eben e do General Spencer. O seu número de ordem no sistema defensivo das Linhas de Torres era o 128 e pertencia ao 3.º Distrito da 1ª Linha de Defesa.

 

 

Obra militar nº 129 I Forte da Feiteira

Guarnição de 350 homens

Forte munido com 9 bocas de fogo (seis de calibre 9 e três de calibre 12)  

O Forte da Feiteira apresenta um perímetro de 287,5m e uma área de cerca de 5.901m2.

Constituindo parte do dispositivo de defesa desta posição, a par dos fortes do Catefica e da Archeira, respectivamente a Norte e a Sul desta fortificação. Defendia os vales de Runa e da Ribaldeira, sob o comando, respectivamente, do Barão d'Eben e do General Spencer. O seu número de ordem no sistema defensivo das Linhas de Torres era o 129 e pertencia ao 3.º Distrito da 1ª Linha de Defesa.

 

Obra militar nº 130 I Forte do Catefica

Guarnição de 200 homens

Forte munido com 5 bocas de fogo (calibre 9)  

O seu objectivo era dificultar o avanço do inimigo por Figueiredo e pela Estrada de Louriceira a Catefica, batendo os terrenos e caminhos por onde pode dirigir-se, não só para tornear as fortificações da Vila de Torres Vedras como também as que seguem na esquerda da linha. Bate igualmente sobre a esquerda as alturas e caminhos da Urzoriça e pela frente o terreno baixo de Figueiredo, e pela direita cruza fogos com os do forte nº 51 [forte da Feiteira] sobre o Vizo da Serra compreendido entre eles, cobrindo a estrada de comunicação que segue pelo dito Vizo à Serra da Vila, assim como também, no sítio de Catefica e Mugideira, a Estrada Real de Torres Vedras.

 

Estradas militares

Paralelamente à edificação das obras defensivas, foram construídos vários quilómetros de estrada, tanto na retaguarda das Linhas como na ligação entre essas estradas e as obras militares.

Durante o ano de 1811, as estradas militares foram aperfeiçoadas, para que houvesse comunicação sobre toda a extensão da primeira e segunda linha, desde o Atlântico até ao Tejo.

Entre a primeira e a segunda linha foram reaproveitadas estradas rurais já existentes que foram alargadas e adaptadas para o transporte militar. 

 

O próximo passeio está marcado para o dia 18 Julho, no Largo da Igreja de Ponte do Rol

Info e inscrições:pelos e-mails: percursospedestres@cm-tvedras.pt ; geral@atv.pt   ou ampctv@gmail.com

Organização: Câmara Municipal de Torres Vedras

Parceria: Académico de Torres Vedras, Associação de Marchas e Passeios do Concelho de Torres Vedras e Escola Secundária Henriques Nogueira

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