História

Locais Históricos

Forte de Olheiros

 

  • Número: 23
  • Guarnição: 180 homens
  • Bocas de Fogo: 7

 

 

 

É o ponto mais a norte da Primeira Linha de defesa, entre Alhandra e a Foz do rio Sizandro. Além de completar a defesa do vale do rio Sizandro com os fortes na serra de Varatojo (Nº 132, 133 e 134) e o Forte do Grilo (nº 30), defendia o lado oeste do Forte de S. Vicente, menos guarnecido, dado o relevo acentuado desse lado do monte.

 

Forte da Archeira

 

  • Número: 128
  • Guarnição: 500 homens 
  • Bocas de Fogo: 6 

 

Também conhecido como “Cheira”, pertencia à defesa da Primeira Linha, a par dos Fortes do Catefica (Nº 130) e da Feiteira (Nº 129), a norte desta fortificação. Com estes defendia os vales de Runa e da Ribaldeira, sob o comando, respetivamente, do Barão de Eben e do general Spencer. É um local estratégico, uma vez que a serem ultrapassadas as Linhas, seria, talvez, por aqui, no desfiladeiro de Runa, a nascente da Serra. Quer os Aliados, quer o exército invasor sabiam disso.

Forte da Feiteira

  • Número: 129
  • Guarnição: 350 homens
  • Bocas de fogo: 9

O Forte da Feiteira integrava a Primeira Linha, a par dos Fortes de Catefica (Nº 130) e da Archeira (Nº 128), respetivamente a norte e a sul desta fortificação.
Defendia os vales de Runa e da Ribaldeira, sob o comando do Barão Eben e do general Spencer. Foi construído já depois da retirada do exército napoleónico da frente das Linhas.

Forte de S. Vicente

 

  • Números: 20, 21 e 22
  • Guarnição: 2000 a 2200 homens, podendo acolher cerca de 4000 soldados
  • Bocas de Fogo: 26

 

 

 

 

O nome provém da pequena ermida medieval de S. Vicente, atestada já em 1322 que foi, no início do séc. XIX, integrada no conjunto das estruturas militares.

 

 

Constituía um dos dois postos avançados projectados na frente da Linha Principal, a par do Forte Grande da Serra (Sobral de Monte Agraço) vindo, posteriormente, a integrar a Primeira Linha, passando a Linha Principal a Segunda Linha. Foi planeada a construção de três redutos para o Monte de S. Vicente. Durante a construção, decidiu-se reforçar a posição, unindo os redutos por um perímetro amuralhado, que passou a constituir uma enorme praça com cerca de 1500 metros de perímetro.

Forte do Grilo

 

  • Número: 30
  • Guarnição: 340 homens
  • Bocas de Fogo: 4

 

 

 

Está situado numa elevação imediatamente a sul da localidade de Ponte do Rol, sobranceira ao rio Sizandro e à povoação. Defendia o vale do rio e a estrada de ligação a Mafra, sob o comando do tenente-general Thomas Picton. Tinha por objectivo bater as planícies da sua frente, por onde corre o rio Sizandro e a estrada de Ponte do Rol, assim como os caminhos que dela destacam pelos terrenos baixos reentrantes do sitio da Bordinheira, cruzando fogo com os fortes de Pombal (Nº 71), Bordinehira (Nº 73) e Outeiro do Monte (Nº 74). Dispunha de um posto telegráfico, encostado ao reparo poente, do qual se fazia a comunicação para o Forte de S. Vicente.

 

Do lado norte teve lugar um escarpamento acentuado.

Museu Municipal Leonel Trindade

  • Convento da Graça
  • Praça 25 de Abril - Torres Vedras

O Museu Municipal Leonel Trindade encontra-se instalado no edifício do convento de Nossa Senhora da Graça, erigido no século XVI pelos Eremitas de Santo Agostinho.
Salientam-se a coleção de arqueologia e a dedicada às Guerras Peninsulares.

O visitante das Linhas é acolhido no Museu Municipal de Torres Vedras onde poderá ver a exposição permanente dedicada à estratégia e construção do sistema defensivo, ao esforço das populações, à logística de guerra, assim como ao funcionamento do sistema telegráfico.
Aqui, é possível conhecer o espólio original de época, nomeadamente o armamento e exemplares da edição limitada de exemplares de faiança da Fábrica de Sacavém, da autoria de Armando Mesquita.

Os dispositivos multimédia e maquetas disponíveis explicam o complexo funcionamento das Linhas.
Para uma vista às Linhas de Torres, sugerimos que o visitante tome como ponto de partida esta exposição pois vai permitir uma interpretação mais rigorosa do património.

Monumento Comemorativo da Guerra Peninsular

Este monumento evocativo da Guerra Peninsular, na Praça 25 de Abril (em frente ao Museu Municipal Leonel Trindade) foi inaugurado em 1954.

Em cada uma das faces pode ler-se a Batalha da roliça, a Batalha do Vimeiro, a Batalha do Buçaco e as Linhas de Torres evocando uma justa homenagem à memória e resistência do povo português aliada à estratégia e engenharia militar e ao espírito de sacrifício de todos aqueles que lutaram contra o invasor.

Castelo de Torres Vedras

 

  • Número: 27
  • Guarnição: 500 homens
  • Bocas de Fogo: 5

 

 

 

Localizado no coração da antiga vila, é um castelo medieval que foi adaptado a tiro de artilharia e integrado na Primeira Linha defensiva da capital.

 

De construção antiga, talvez romana, foi objecto de reconstrução no reinado de D. Afonso Henriques e ampliado por D. Dinis, no final do séc. XIII.

Sofreu obras no reinado de D. Fernando, em 1373, devido às investidas castelhanas e, mais tarde, no reinado de D. Manuel, em 1516.

Na Idade Média, assumiu o papel de defesa das gentes da vila e termo que não conheceram qualquer outra muralha, pelo menos anterior à última década do séc. XIV. Desse tempo ficou-nos a porta ogival, ainda encimada pelas armas manuelinas, ladeadas por duas esferas armilares com a Cruz de Cristo.

No seu interior, ergueu-se o Palácio dos alcaides, do qual restam as paredes exteriores, cuja ruína se deve ao grande terramoto de 1755.