Aromas, sabores, sons, cenários e vivências do tempo da construção das Linhas de Torres Vedras foram recriados nos mercados oitocentistas que se realizaram no Largo de S. Pedro, em Torres Vedras, nos dias 20 de Novembro e 25 de Setembro.

Estes mercados, organizados pela Câmara Municipal em parceria com um vasto conjunto de entidades, foram duas das acções de carácter cultural realizadas recentemente no âmbito do programa comemorativo do Bicentenário do referido sistema de fortificações promovido pelo Município.

Também integrado neste programa esteve patente no átrio do Edifício Multi-Serviços da Câmara Municipal, entre os dias 5 de Novembro e 5 de Dezembro, uma intervenção artística que fez parte da exposição Invasões Contemporâneas - Arte nas Comemorações do Bicentenário das Linhas de Torres. Este projecto teve como curador David Santos e decorreu em simultâneo nos seis concelhos abrangidos pela Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres (a qual foi em 2010 presidida pelo Município de Torres Vedras) que o organizou. De realçar que a primeira acção da visita inaugural àquela exposição realizou-se no referido átrio mediante uma performance de Miguel Palma.

Igualmente integrado no mencionado programa comemorativo decorreu no dia 13 de Novembro, no Jardim da Graça, em Torres Vedras, o espectáculo audiovisual interactivo Line Invaders, que foi organizado pela Câmara Municipal e concebido pelas empresas How? e 27 Formas. Line Invaders constituiu-se como um jogo multimédia - o qual proporcionou "jogar" às Linhas de Torres Vedras - que teve por base um sistema audiovisual de realidade aumentada instalado naquele jardim e que envolveu o respectivo obelisco.

Também inserido naquele programa, o Coro Infantil e o Coro Juvenil da Cidade de Torres Vedras apresentaram no dia 27 de Outubro, no claustro do Convento de Nossa Senhora da Graça, em Torres Vedras, um espectáculo intitulado E se...não houvesse relógio? Dirigido por Filomena Calado e organizado pela mesma em parceria com a Câmara Municipal, este concerto performativo baseou-se no conceito da música como união dos povos, e que ultrapassa as barreiras da língua, do espaço e do tempo...